domingo, 18 de dezembro de 2016

Saudade

Poxa, por que você foi embora logo agora, e me deixou aqui sozinha?
Tá fazendo falta, sabia?
Parece que o costume virou vício, virou mania, e agora que estou sem sono outra vez você não está mais por perto.
Como escreveu seu Drummond, "antecipaste a hora / teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas", me lembra de quando perdíamos a hora, e nos restava apenas as caras cansadas no dia seguinte a se entorpecerem de café. "Nossa convivência em falas camaradas / simples apertar de mãos / nem isso" mais temos, porque você fugiu.
Era você com seu Drummond e eu com meu Machado. Machado que eu queria tanto te jogar na cabeça, quando me deixava vermelha, de sem graça.

Agora não estou sabendo lidar com isso.
Quem vai dizer que gosta de minha loucura?
Que o que eu considero defeito em mim lhe era agradável
Que o que eu gostava era apaixonante...

Vem e fala comigo no meu sonho
Mas promete que não vai me assustar
Qualquer fala tua vai me fazer bem, no meio de tanta gente sem assunto.
Sentir sua presença em pensamento vai me confortar e me fazer seguir adiante em meus planos, meus sonhos.
E você sabe de cada um deles
Como ninguém jamais soube ou quiçá saberá

Quero que esteja bem, onde quer que esteja, e saiba que te sinto aqui comigo.
E espero o momento de nos encontrarmos.


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