quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Noite perdida - Você não gosta de mulher.

Sinceramente eu achava que aquela noite seria boa . . . ilusão.
Quando combinamos de nos encontrar aqui em São Paulo, pensei que passaríamos por momentos divertidos juntos. Eu queria isso.
Momentos interessantes ou românticos, talvez, pois não até então eu não sabia se você tinha percebido ou não meu interesse. Além disso, nunca tivemos tamanha oportunidade de conversar à vontade, já que nosso trabalho não permite tal aproximação.
Ali seríamos só nós dois.
O programa escolhido por você não foi exatamente o que eu planejava após te buscar em Congonhas. Sabia que a noite não seria o melhor momento pra você conhecer a Paulista, dado a quantidade de prostituição em alguns trechos e mais ainda descendo pela Augusta.
Percebi sua surpresa negativa e sua aversão.
Nesse momento cheguei a pensar que você teria planejado uma boate ou algo do tipo pra nossa noite.
Ok, comer algo antes . . . está com fome . . . muito tempo viajando . . . Outback foi a opção. Escolhida por mim, né ! ! (kd o emotion de zangada?)
Será que a noite esquentaria por lá então? De estômago cheio?
Vá lá, tudo bem que você não quisesse me acompanhar na cerveja Zero Grau, mas pedir café gelado foi foda!
Tenho que confessar: a cerveja que a princípio seria pra me deixar alegrinha pra você agora servia só pra me afogar, pra evitar mais decepção pela noite já perdida.
Porra, tá me achando uma "amiguinha" sua?
Não sentiu ou sente nada por mim ? ! ?
Queria tua língua fazendo festa na minha boca e você preocupado com a porra do molho rosé que estava picante?!
Melhor saída pra mim foi mesmo me enterrar na cerveja, até porque pelo menos a merda da conta você ia pagar, né.
Por isso mesmo eu até abusei, e será que o boneco (ou boneca) ia me ajudar, agora que eu chamei o Raul?
Pois é. Sempre poderia piorar . . .
Não pode ser. Ficou com nojinho ou com ciúmes do Raul, ou Hugo, chame como quiser. Mas sei que coloquei tudo pra fora, com vontade de mirar tudo em você.
Ok, então você dirige e me leva pra casa, ou quem sabe pro seu hotel, porque presumo que lá você sabe chegar, né.
Seria uma boa você me dar banho e na madrugada, já recuperada, daríamos coisa melhor um pro outro. O teor etílico continuava em alta, e você abusaria de mim.

Ah, desculpe.
Você se assustou.
Não era assim que imaginava.
Parece que a menina na história é você, e se assustou com o meu interesse.
Fui rápida demais . . . voraz demais . . . te espantei, foi ?
Desculpe, mocinha . . .

Perdi uma noite e ainda tive que dirigir sozinha pra minha casa.
Perdi mais uma chance de uma balada ou algo beeeeemmm melhor com alguém que saberia bem o que fazer de mim.

Tudo certo.

Fica tranquilo que ninguém do nosso trabalho vai saber que banquei a palhaça esperando algo de alguém que não é chegado . . .



C.G & J.J.

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